Pôr do Sol na Nova Zelândia

Pôr do Sol na Nova Zelândia
"Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo" O Espírito de Verdade - Paris, 1860

domingo, 3 de abril de 2011

Santidade em Superfície


Queridos irmãos e irmãs,
Encaminho mensagem abaixo extraída do livro “Opinião Espírita” de Emmanuel e André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira para nossa reflexão.
Continuemos com esperança, coragem e alegria.
Grande abraço,
Ronaldo Sérgio
Santidade em Superfície
“Muitos companheiros da convicção espírita costumam afirmar que:
            Estão imbuídos de fé ardente, mas os inquisidores do passado que acendiam fogueiras pela imposição do “crê ou morre” também a possuíam;
            Cultivam ilimitada cautela para não tombarem no erro, mas todos os religiosos que desertam da luta humana alegam prevenção contra o pecado para fugirem das obrigações sociais;
            Adotam a tolerância invariável para com tudo, de modo a estarem completamente bem com todos, mas ao que nos parecem, a História indica que o iniciador do comodismo perfeito, na edificação cristã, foi Pilatos, o juiz, que preferiu não examinar a grandeza de Jesus, a fim de não ter, nem sofrer problemas;
            Agem unicamente sob o móvel das boas intenções e que, por isso mesmo, não concordam com disciplina de método na prestação da caridade, mas todos os que complicam as vidas alheias, a pretexto de fazerem o bem, na hora do desastre, asseveram chorando que se achavam impelidos pelos mais puros intentos;
              Obedecem apenas aos impulsos do coração, mas os penitenciários, quando inquiridos sobre a motivação das faltas que os fizeram cair na criminalidade, esclarecem, de modo geral, que atenderam tão só aos ditames do sentimento;
            Consideram, de maneira exclusiva, o burilamento do cérebro, mas do ponto de vista da inteligência hipertrofiada no orgulho, todos os promotores de guerra, formaram e ainda formam entre as cabeças mais cultas da Humanidade;
            Os companheiros da seara espírita, no entanto, sabem como Allan Kardec que o espírita é chamado a usar confiança e zelo, indulgências e bondade, pensamento e emoção, aliando equilíbrio e fé raciocinada, na base da reforma íntima, com serviço incessante aos outros.
            Por esse motivo, efetuando a própria libertação e amparando a libertação dos semelhantes das cadeias mentais forjadas na Terra em nome da santidade de superfície, o espírita verdadeiro é conhecido por seu devotamento ao bem de todas as criaturas, e pela coragem com que dá testemunho da sua transformação moral.”
André Luiz

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